Começo todo trabalho rezando, pra me lembrar que essa é uma forma de devoção.
Preparo a sala como quem prepara um espaço de cerimônias, porque assim é. Seja a sala de casa, com gente ao redor do mundo, seja a sala coletiva com gente em círculo.
Chego pedindo licença, escutando e agradecendo quem/o quê estava acontecendo antes de nós.
Busco ser impecável em meus passos (o que é diferente de perfeccionismo).
Me pergunto: o que a Vida pede de mim? O que a Terra quer?
Reconheço que a ação na matéria move coisas imateriais.
Me mantenho atenta e receptiva ao invisível.
Oferendo meus talentos, dons, escolhas e privilégios para a evolução planetária.
Desinvisto na falácia do individualismo e reconhecer que "eu não ando só".
Convoco as companhias visíveis e invisíveis.
Confio no tempo, "compositor de destino, tambor de todos os ritmos".
Aprecio as diferentes cadências e escuto a Natureza orquestrando a Vida.
Quando bate o cansaço, descanso, sem estagnar.
Não é (só) por mim que vou.
Não é sobre mim.
"Todo amor é sagrado e o fruto do trabalho é mais que sagrado"
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