Quase 11 meses de filha no mundo e eu começo a voltar ao trabalho. Foram períodos de profundezas e eu, amiga delas, aprendi a não me apressar pra saber pra onde ir, mesmo cheia de desejo de só ir.
O movimento de entranhas demanda tempo para apresentar direção.
Ganhei sabedoria de não me deixar seduzir pelas ideias assim que surgem. O que é verdadeiro fica. Tive umas tantas ideias e deixei-as decantar. Algumas poucas fermentaram. Outras, já nem sei mais.
O que vou fazer profissionalmente a partir de agora precisa ser certeiro. O tempo com minha filha é inegociável e o chamado da Terra por sua regeneração é retumbante. Não me dou ao luxo de fazer mudança sem raiz nesse momento. Escolho me mover com consistência. A transformação do meu (do nosso) trabalho é importante demais pra ser urgente.
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